Projeto: Quem
sou eu?
Alunos Atendidos: Crianças em fase Pré-Escolar – Pode
ser adaptado aos alunos de Educação Infantil – Períodos: I, II e III.
Duração: Em média dois meses.
Objetivos:
Saber a
história de sua vida;
Conhecer a
história de seu nome;
Desenvolver a
atenção para futura identificação de partes do corpo e órgãos dos sentidos;
Estimular o
raciocínio e a percepção visual;
Desenvolver a
imaginação e a criatividade;
Saber maior
número de palavras e expressões antes desconhecidas ( Aumento e enriquecimento
do vocabulário );
Identificar
suas preferências em relação a tudo que o cerca, a sua realidade;
Perceber que
existem diferenças entre as pessoas;
Desenvolver
sentimento respeito às diferenças;
Conhecer as
diferenças entre as famílias;
Valorizar a família;
Conhecer
diversos tipos de moradia.
Culminância:
“Se uma criança vive com aceitação e amizade;
aprende a encontrar o amor no mundo.”
( Eny e Esther
Sarli)
Justificativa: Preconceitos, rótulos,
discriminação. É inevitável: desde muito cedo, os pequenos entram em contato
com esses discursos negativos. Para que eles saibam lidar com a diferença com
sensibilidade e equilíbrio, é preciso que tenham familiaridade com a
diversidade. "O convívio
cotidiano é a forma mais eficaz de trabalhar comportamentos e atitudes",
diz Daniela Alonso, psicopedagoga, e compartilhando desse pensamento propomos,
nesse projeto, trazer essas diferenças, e discussões referentes, para o
cotidiano escolar, a fim de verdadeiramente iniciarmos uma mudança de
comportamento ante as diferenças em nossas crianças. Para isso o projeto
propõem inicialmente o auto conhecimento e percepção de características
próprias, para em seguida perceber, no outro, o valor de suas diferentes
características físicas, formação familiar e cultura,, entre outras
diversidades.
Estratégias:
Montar
painéis;
Construir
cartazes;
Elaborar com
as crianças as regras de convivência;
Desenvolver
atividades lúdicas; Dramatizar histórias;
Organizar
entrevistas e pesquisas
Incentivar a
observação das igualdades e diferenças no grupo, (cor dos olhos, cabelos,
altura, etc.);
Propor o
agrupamento de acordo com as igualdades presentes no grupo, (comprimento do
cabelo, altura, meninos e meninas, etc.);
Pesquisas
entre familiares;
Compartilhamento
de histórias de vida, e do cotidiano.
Roteiro
do projeto
Primeira Semana de Projeto:
Caixa surpresa: Caixa de papelão enfeitada com um
espelho colado no fundo. O professor dirá às crianças que trouxe um presente
especial. Reúna as crianças em círculo e comente sobre as diferenças entre
elas. Então passe a caixa para que cada um veja a surpresa. Avise “Ao abrirem a
caixa vocês encontrarão uma surpresa”. Deixe que cada um se surpreenda e se
observem com calma.
Depois de
todos terem observado, ainda em círculo, sentados de forma confortável,
provocar os alunos para que observem seus próprios corpos e façam comparações:
__ Quem é mais alto? Quem é mais baixo? Quem tem a mesma altura? __Quem tem
cabelos loiros? Quem tem cabelos castanhos? Quem tem cabelos pretos? __ Quem é
negro? Quem é moreno? Quem é branquinho?
__ Quem tem
olhos azuis? E castanhos? __ Quem é menino? Quem é menina?
E assim
propor que se agrupem de diferentes formas:
Exemplo:
__Vamos juntar todas as crianças que tem cabelo bem curtinho do lado esquerdo
em pé e todas as crianças que tem cabelos compridos do lado direito sentadas.
__Vamos
juntar os meninos de um lado e as meninas do outro.
__ Agora vão
pular só as crianças que tem olhos azuis ou verdes.
Assim, o
professor pode ir brincando, criando diferentes situações de acordo com a sua
turma, sempre tendo como objetivo que façam comparações a partir das diferenças
e semelhanças existentes no próprio corpo e no corpo dos amigos.
Concluir a atividade
quando não houver mais interesse da turma.
Auto - retrato - Num segundo momento, que
pode ser no mesmo dia ou não, o professor vai apresentar uma ficha, previamente
preparada, xeroca ou mimeografada onde as crianças terão que completar fazendo
seu auto-retrato. As informações contidas na ficha podem ser anotadas por
escrito pela professora caso a turma ainda não seja alfabetizada, todavia, é
fundamental que sejam todas discutidas individualmente e em grupo.
Segue exemplo de face para auto –
retrato e de ficha que pode ser adaptada
aso o professor ache necessário
Segue exemplo
de ficha que pode ser adaptada caso o professor ache necessário.
Quem sou eu?
Meu nome é:
________________________________________
Tenho ____
anos. Nasci no dia ___/___/___.
Meu endereço
é: __________________________________________________________________
Meu telefone
é: ______________.
O nome da
minha mãe é:________________________________
O nome do meu
pai é: __________________________________
Na minha
família também tem: _____________________ que eu gosto muito e cuida de mim.
Minha
altura:__________.
Meu peso:
____________.
Cor dos
olhos: _________________.
Cor dos
cabelos:________________.
Meu
auto-retrato:
Etapas da Vida - linha do tempo coletiva.
Segunda semana
Chegando
nesta etapa o professor deverá iniciar um trabalho criando uma identidade entre
a criança e a escrita de seu nome.
A primeira letra do nome próprio é
sempre a mais reconhecida e escrita pelas crianças antes das demais. Muitas
chegam a estabelecer uma relação de
identidade que, em geral, as faz chamá-la de minha letra. É sempre aquela que
reconhecem mais depressa em diferentes textos.
A
visualização é um mecanismo que faz parte da construção da escrita. Por este
motivo é importante que os nomes estejam fixados nos gradis, nos materiais, nas
lancheiras, nos crachás.
O objetivo maior do trabalho com a
escrita do nome na Educação Infantil é fazer com que a criança se reconheça
como um sujeito importante que possui um nome que é só seu, além de propiciar a
aprendizagem da escrita.
Sugestões
de Atividades Práticas:
História do nome.
Objetivo:
Conhecer a origem do seu nome.
Material:
Folhas de papel ofício.
Procedimento:
Propor
às crianças que façam uma entrevista com os seus pais, procurando saber qual a
origem dos seus nomes.
Montar
com os alunos uma ficha para auxiliá-los na entrevista, incluindo perguntas
tais como: - Quem escolheu meu
nome? -
Por que me chamo .....? O que
significa ..... ?
Combinar
com a turma o dia do relato e como ele será ( A escolha do professor). Montar
um mural expondo todas as histórias.
Observações:
Todos deverão trazer a entrevista no dia
marcado, oportunizando o desenvolvimento da responsabilidade desde pequenos, e,
caso isso não aconteça, o professor deverá estar preparado e saber qual atitude
tomar frente a este problema.
Trabalhando
com o próprio nome
Minha
Identidade
Todo mundo e todas as coisas tem nome. Dispor as crianças sentadas em círculo, no chão da sala de aula, para iniciar uma conversação dirigida. Falar o nome das crianças e dos objetos da sala, incentivando para que eles também repitam os nomes mencionados.
Em seguida vamos cantar músicas que falem os nossos nomes.
O SAPO NÃO LAVA O PÉ (substitua a palavra sapo pelo nome do aluno)
O sapo não lava o pé,
Não lava porque não quer.
Ele mora lá na lagoa,
Não lava o pé porque não quer
Mas que chulé!
Todo mundo e todas as coisas tem nome. Dispor as crianças sentadas em círculo, no chão da sala de aula, para iniciar uma conversação dirigida. Falar o nome das crianças e dos objetos da sala, incentivando para que eles também repitam os nomes mencionados.
Em seguida vamos cantar músicas que falem os nossos nomes.
O SAPO NÃO LAVA O PÉ (substitua a palavra sapo pelo nome do aluno)
O sapo não lava o pé,
Não lava porque não quer.
Ele mora lá na lagoa,
Não lava o pé porque não quer
Mas que chulé!
1
- Lista de Palavras:
Objetivo:
Identificar em diferentes palavras a letra inicial do seu nome.
Materiais:
Tesoura, Revistas, Jornais, Folhetos, Cola, Folhas de ofício.
Procedimentos:
Explorar
com a classe a letra inicial do nome.
Listar
outras palavras que também iniciem com aquela letra.
Propor
que pesquisem em jornais, revistas e folhetos outras palavras que também
iniciem com a letra do seu nome.
Recortar
e colar as palavras em folhas de ofício.
2
– Letras Móveis:
Objetivo:
Conhecer as letras e escrever seu nome através de brincadeira.
Material:
Letras móveis que podem ser de madeira, EVA, papelão e etc...
Procedimentos:
Deixar
expostas na sala as letras para haver um contato maior por parte das crianças
com o material.
Propor
que, em diferentes momentos de aula, as crianças utilizem as letras para a
tentativa da escrita de seus nomes.
3
– Dança da Cadeira:
Objetivo:
Reconhecer a escrita de seu nome dentre a escrita dos nomes de todos os
colegas.
Materiais:
Fichas com a escrita de todos os nomes ( uma para cada nome ) e cadeiras.
Procedimentos:
O professor propõe às crianças que façam um círculo com as cadeiras.
Depois
distribui as fichas com os nomes para que as crianças fixem-as nas cadeiras.
Inicia-se
a dança das cadeiras onde ao término da música cada um deverá sentar na cadeira
onde consta a ficha com o seu nome.
4
– Bingo:
Objetivo:
Conhecer as letras que compõem a escrita de seu nome através do jogo.
Materiais:
Cartelas de cartolina ou papelão; tampinhas de garrafa ou pedrinhas para marcar
as letras; folhas de desenho; fichinhas com as letras dos nomes; cola; papel
colorido ( para fazer bolinhas de papel ) ou palitos de fósforo usados.
5 – Corrida de balões:
Objetivo Escrever seu nome.
Objetivo Escrever seu nome.
Materiais:
Balões numerados, fichas com número de acordo com os balões e com nomes e giz.
Procedimentos:
Formar
as crianças em duas filas.
Distribuir
uma ficha com um número para cada criança.
Dado
o sinal, uma de cada vez corre até os balões e estoura aquele que tiver o seu
número. Dentro estará uma ficha escrito o seu nome.
A
criança deverá ler alto seu nome e reproduzi-lo no chão utilizando o giz.
6
– Sapata ou Amarelinha:
Objetivo:
Reconhecer as letras que compõem seu nome.
Materiais:
Pedrinhas e giz.
Procedimentos:
Cada
aluno irá traçar no pátio da escola sua amarelinha.Neste momento, uma
amarelinha será diferente da outra, quando os nomes não possuírem a mesma
quantidade de letras.
Utilizando
a pedrinha marcarão a letra que não deverão pular.
O
professor pode aproveitar a ocasião para questionar o aluno: Qual a letra que
vem primeiro? E depois qual será?
Sugestão
de Avaliação: Escrever seu nome após pular a amarelinha.
Observação:
Este tipo de brincadeira trabalha a ordem da escrita do nome, possibilitando ao
aluno identificar qual a primeira letra, qual a segunda, e assim por diante até
formar seu nome.
http://pedagogiccos.blogspot.com
- Meu corpo (decalque do corpo, música,
desenho do próprio corpo, etc);
- Boneco articulado.
Terceira Semana : Preferências
- Gráfico de
brincadeira preferida – o professor faz uma pesquisa entre os alunos sobre qual
a brincadeira que mais gostam. Em outro momento seleciona as mais citadas e
monta um gráfico onde cada criança optará por uma brincadeira e todos poderão
observar qual é a brincadeira que a maioria da turma gosta.
- Dia do
brinquedo – Cada criança traz para escola seu brinquedo preferido.
- Explorar as preferências de cada aluno:
Brincadeira preferida, brinquedo preferido, comida preferida, lugar que mais
gosta de estar, animal preferido, programa de TV preferido, artista preferido,
música preferida, personagem de história infantil preferido, filme preferido,
amigo que mais gosta, esporte preferido, cor preferida etc.
A montagem de um
painel com as preferências é uma idéia bem legal e que, também, certamente,
agradará à todos. Use a sua imaginação e aproveitando a idéia e os materiais
que tem a disposição crie um lindo mural com o tema: As coisas que eu mais
gosto ou As coisas que a turma mais gosta ou Nossas Preferências.
QUARTA e QUINTA SEMANAS
: As diferenças
Brincadeira:
Quem é? Onde o professor vai dando dicas de características físicas, de
personalidades, caráter, hábitos, pertences de um aluno e todos terão que
descobrir quem é.
Deverá ser
estabelecido o que “premiar” para quem acertar.
É diversão garantida.
http://pedagogiccos.blogspot.com
Esse sou eu e você quem é?
Eu
sou... e você, quem é? Formar uma roda, tomando o cuidado de verificar se todasas pessoas estão sendo vistas pelos demais colegas. Combinar com o grupo paraque lado a roda irá girar. O educador inicia a atividade se apresentando epassa para outro. Por exemplo: "Eu sou João, e você, quem é?"
"Eu sou Márcia, e você, quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?"
A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar
Apresentante: Material Necessário: Objetos
diversos (xale, óculos, chapéu,
colares etc.) Propor aos participantes apresentarem-se, individualmente, de
forma criativa. Deverá ser oferecido todo tipo de objetos para que eles possam criar sua apresentação.
colares etc.) Propor aos participantes apresentarem-se, individualmente, de
forma criativa. Deverá ser oferecido todo tipo de objetos para que eles possam criar sua apresentação.
Fazendo minha
imagem em semelhança;
Levar
corpinhos recortado em cartolina nas cores marrom, amarelo e branco. Figuras de
olhos redondos e puxados azuis, pretos e brancos, cabelo preto louro e
castanho, liso e cacheado e outras. Cada criança será convidada a montar um
boneco com características semelhantes as suas,
Nesse momento as crianças podem discutir
porque somos diferentes. E qual a importância dessas diferenças.
- A princesa:
A professora
pergunta para cada criança se conhece alguma princesa? Qual a princesa de
contos de fadas preferida? Em seguida
pede para criança descrevê-la.
Então a
professora pergunta se elas conhecem a história de alguma princesa negra?
E conta então
a história de Azire – a pricesinha de Aruanda.
Depois de
compartilhada a história a professora pode contar crianças como os negros
chegaram ao Brasil, e como viviam na África, que reis, rainhas, princesas,
príncipes e nobres de muitos povos africanos também foram escravizados.
- Mural com
os diferentes povos que formam a nação brasileira. As crianças vão recortar
figuras de diferentes pessoas e coletivamente montar um mural agrupando por
semelhanças – brancos, índios e negros – de onde o professor vai discutir de onde vem cada um desses povos e o que
trouxeram para nossa cultura.
SEXTA SEMANA:
Família
- Gravura de
uma família para discussão do que é família, e para que serve (as diferentes
formações das famílias atualmente).
- Desenho da
sua família.
- Trabalhar a
música de toquinho (Gente tem nome) e trabalhar o sobrenome da criança.
- Imitando
a vida real: Encenar cenas do cotidiano, usando recursos concretos. Ex:
BANHO: banheira, toalha, sabonete, cotonete, escova de dente... CURATIVO: band
aid, gase, soro, creme hidratante imitando a pomada, espátula de madeira,
esparadrapo...
Read more: http://www.pragentemiuda.org/2010/01/atividades-para-o-maternal.html#ixzz1naanqEax
Read more: http://www.pragentemiuda.org/2010/01/atividades-para-o-maternal.html#ixzz1naanqEax
- Entrevista
com a família: coleção fofurinha, volume I, página 110.
Sétima
semana: onde eu moro.
- Desenho da
casa onde mora com a família, depois cada aluno vai falar da sua cada criança
vai falar da sua casa, e perceber que cada um tem uma moradia diferente. O
professor pode nesse momento falar dos diferentes tipos de moradia e das
crianças que moram nas ruas.
- Pesquisa:
Meu dia com minha família, as coisas que faço quando não estou na escola.
Oitava
semana;
- Direitos e
deveres das crianças: como as crianças devem se comportar em casa, na rua onde
mora e na escola.
- Atualização
de atividades
OUTRAS SUGESTÕES COMPLEMENTARES:
Aqui mora um alegre pessoal
Familia tão original
Um pai, uma mãe, um irmão e uma irmã,
Um bebê tão alegre e gentil,
til til
Um bebê tão alegre e gentil,
til til
Tão forte o papai polegar,
tão doce a mãezinha do lar,
o irmão é o maior,
a irmã é a menor,
bebê vamos nós embalar
ha ha
bebê vamos nós embalar
ha ha
Familia tão original
Um pai, uma mãe, um irmão e uma irmã,
Um bebê tão alegre e gentil,
til til
Um bebê tão alegre e gentil,
til til
Tão forte o papai polegar,
tão doce a mãezinha do lar,
o irmão é o maior,
a irmã é a menor,
bebê vamos nós embalar
ha ha
bebê vamos nós embalar
ha ha
Trabalhando o eu e o cuidado com o próximo.
A turminha do Maternal I aprendeu que é bom cuidar do corpinho, dando banho na boneca os alunos puderam aprender noções de higiene e ampliar seu vocabulário. Criança aprende melhor quando se divertem.Outra atividade que divertiu e ensinou os nossos pequenos, foi que desenhamos o contorno do corpinho de uma criança, perguntamos a turma sobre as partes do corpo e posteriormente eles foram colorindo as partes cujas denominações iam citando.
Músicas de origem africana
História – Menina Bonita do Laço de
Fita
Teatrinho da historia – Menina Bonita
do Laço de Fita
Referência:
QUANDO EDUCAS?
Não educa quando impõe suas convicções,
mas quando suscita convicções pessoais.
Não educa quando impõe condutas,
mas quando propõe valores que motivem.
Não educa quando impõe caminhos,
mas quando ensina a caminhar.
Não educa quando impõe dependências,
mas quando acorda a coragem de ser livre.
Não educa quando impõe suas idéias,
mas quando fomenta a capacidade de pensar por conta própria.
Não educa quando impõe o terror que isola,
mas quando libera o amor que acerca e comunica.
Não educa quando impõe sua autoridade,
mas quando cultiva a autonomia do outro.
Não educa quando impõe a uniformidade que doutrina,
mas quando respeita a originalidade que faz a diferença.
Não educa quando impõe a verdade,
mas quando ensina a procurá-la honestamente.
Não educa quando impõe uma punição,
mas quando ajuda a aceitar um castigo.
Não educa quando impõe disciplina,
mas quando forma pessoas responsáveis.
Não educa quando impõe autoritariamente o respeito,
mas quando o ganha com autoridades de pessoa respeitável.
Não educa quando impõe o medo que paralisa,
mas quando consegue a admiração que estimula.
Não educa quando impõe informação à memória
mas quando mostra o sentido da vida.
Não educa quando impõe suas convicções,
mas quando suscita convicções pessoais.
Não educa quando impõe condutas,
mas quando propõe valores que motivem.
Não educa quando impõe caminhos,
mas quando ensina a caminhar.
Não educa quando impõe dependências,
mas quando acorda a coragem de ser livre.
Não educa quando impõe suas idéias,
mas quando fomenta a capacidade de pensar por conta própria.
Não educa quando impõe o terror que isola,
mas quando libera o amor que acerca e comunica.
Não educa quando impõe sua autoridade,
mas quando cultiva a autonomia do outro.
Não educa quando impõe a uniformidade que doutrina,
mas quando respeita a originalidade que faz a diferença.
Não educa quando impõe a verdade,
mas quando ensina a procurá-la honestamente.
Não educa quando impõe uma punição,
mas quando ajuda a aceitar um castigo.
Não educa quando impõe disciplina,
mas quando forma pessoas responsáveis.
Não educa quando impõe autoritariamente o respeito,
mas quando o ganha com autoridades de pessoa respeitável.
Não educa quando impõe o medo que paralisa,
mas quando consegue a admiração que estimula.
Não educa quando impõe informação à memória
mas quando mostra o sentido da vida.
Não educa quando impõe a Deus,
mas quando o faz presente na tua vida.
mas quando o faz presente na tua vida.
O RATINHO BRANCO E O
GRILO SEM ASAS
Um ratinho branco encontra um grilo preto que nasceu sem asas.
Eles se tornam grandes amigos. Conheça o início dessa amizade.
—E das minhas asas, que é que você acha ?
—Quer saber ? Eu nem noto mais isso. Acho que você é formidável.
—Obrigado.
—Sua casa é aí ?
—É. Moro aqui há muito tempo. E você onde mora ?
—Logo ali. Não é longe. Quer ir até lá ?
—Gostaria, mas você sabe, ando muito devagar e ...
—Mas eu não tenho pressa. Poderíamos conversar ...
—Você gosta de conversar ?
—Se gosto. Gosto muito mesmo. E você ?
—Gosto, mas converso pouco. Quase não tenho amigos. Esse meu defeito...
—Não pense nisso. Você gostaria de Ter um rato branco como amigo?
—Adoraria.
—Muito bem ! Olhe para mim. Já somos amigos. Agora vamos.
E foi assim que um ratinho branco e um grilo preto e sem asas tornaram – se amigos. Caminhavam lentamente sobre a relva, e o sol, que já descia no céu, cobria com seus raios de luz os amigos aquecidos pelo afeto que brotava em seus corações.
Conversaram muito, e nessa conversa foram compreendendo e aceitando a realidade de cada um. É maravilhosa a amizade quando aceitamos o outro como ele é.
.
( Maria Armanda Capelão)
Eles se tornam grandes amigos. Conheça o início dessa amizade.
—E das minhas asas, que é que você acha ?
—Quer saber ? Eu nem noto mais isso. Acho que você é formidável.
—Obrigado.
—Sua casa é aí ?
—É. Moro aqui há muito tempo. E você onde mora ?
—Logo ali. Não é longe. Quer ir até lá ?
—Gostaria, mas você sabe, ando muito devagar e ...
—Mas eu não tenho pressa. Poderíamos conversar ...
—Você gosta de conversar ?
—Se gosto. Gosto muito mesmo. E você ?
—Gosto, mas converso pouco. Quase não tenho amigos. Esse meu defeito...
—Não pense nisso. Você gostaria de Ter um rato branco como amigo?
—Adoraria.
—Muito bem ! Olhe para mim. Já somos amigos. Agora vamos.
E foi assim que um ratinho branco e um grilo preto e sem asas tornaram – se amigos. Caminhavam lentamente sobre a relva, e o sol, que já descia no céu, cobria com seus raios de luz os amigos aquecidos pelo afeto que brotava em seus corações.
Conversaram muito, e nessa conversa foram compreendendo e aceitando a realidade de cada um. É maravilhosa a amizade quando aceitamos o outro como ele é.
.
( Maria Armanda Capelão)
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